31-35, F
About Me About Me Notes
About Me
"Hoje cedo ao abrir pela primeira vez os olhos, pensei em ti sem ter sonhado contigo; Hoje está a começar um novo ciclo, surge mais um dia repleto de luz, com um sol radiante e eu tenho a oportunidade de mudar tudo, e ainda assim não tenho forças para fazer nada. Não tenho forças, porque continuo a achar que o que nos aconteceu é irremediável.
Eu acreditei que do teu lado jamais iria envelhecer, parecia-me impossível, já que tu eras o doutor imprescindível da minha alma, mas depois de nos deixarmos partir parece que fui envelhecendo mais rápido do que é possível. Quando me digo envelhecida, não me estou referindo ás mãos enrugadas, ao cabelo branco, à cara sem expressão, à vista distorcida, às pobres pernas (...) estou-me referindo ao coração e à alma, o coração que quase nem existe e à alma que está mais enrugada que uma pessoa com mais de cem anos; a minha cara tem expressão, mas é sempre a mesma e antiga expressão e tristeza, a minha vista fica distorcida, mas só quando tenta ver o amor e as minhas pernas, pobre delas, que já nem se conseguem mexer de tanto tempo paradas no mesmo sítio.
Estou aqui sozinha, senti saudades tuas, saudades daquela lua cheia que costumava ver e que me fazia lembrar da primeira vez que ouvi a tua voz, quero matar estas saudades, mas não terei nenhuma recaída, juro por mim, por ti, por tudo o que tivemos.
Desejo-te todo o mal do mundo, desejo que a caixa de pandora se abra apenas para ti e que todas as enfermidades do mundo te assombrem, desejo que te arranquem o coração e que jamais o teu amor seja retribuído de novo, quero que a tua alma sofra, que os teus olhos sangrem de tantas lágrimas jorradas; enquanto que eu tento superar as sequelas de um quase coma do meu coração.
Eu acreditei que do teu lado jamais iria envelhecer, parecia-me impossível, já que tu eras o doutor imprescindível da minha alma, mas depois de nos deixarmos partir parece que fui envelhecendo mais rápido do que é possível. Quando me digo envelhecida, não me estou referindo ás mãos enrugadas, ao cabelo branco, à cara sem expressão, à vista distorcida, às pobres pernas (...) estou-me referindo ao coração e à alma, o coração que quase nem existe e à alma que está mais enrugada que uma pessoa com mais de cem anos; a minha cara tem expressão, mas é sempre a mesma e antiga expressão e tristeza, a minha vista fica distorcida, mas só quando tenta ver o amor e as minhas pernas, pobre delas, que já nem se conseguem mexer de tanto tempo paradas no mesmo sítio.
Estou aqui sozinha, senti saudades tuas, saudades daquela lua cheia que costumava ver e que me fazia lembrar da primeira vez que ouvi a tua voz, quero matar estas saudades, mas não terei nenhuma recaída, juro por mim, por ti, por tudo o que tivemos.
Desejo-te todo o mal do mundo, desejo que a caixa de pandora se abra apenas para ti e que todas as enfermidades do mundo te assombrem, desejo que te arranquem o coração e que jamais o teu amor seja retribuído de novo, quero que a tua alma sofra, que os teus olhos sangrem de tantas lágrimas jorradas; enquanto que eu tento superar as sequelas de um quase coma do meu coração.